Ucrânia saúda recondução de Stoltenberg na liderança da NATO
A Ucrânia saudou hoje a "forte liderança" de Jens Stoltenberg, um dos principais apoiantes de Kiev face à invasão russa, após o político e diplomata norueguês ter sido reconduzido para a chefia da NATO por mais um ano.
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"Excelente notícia. Os tempos difíceis exigem uma liderança forte. Jens Stoltenberg demonstrou-o. Estou ansioso por continuar a nossa cooperação", afirmou o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, na rede social Twitter.
Stoltenberg anunciou hoje a extensão do seu mandato até 01 de outubro de 2024, na sequência de uma decisão concertada entre os 31 Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
"Estou honrado pela decisão dos aliados da NATO de prolongarem o meu mandato como secretário-geral até 01 de outubro de 2024", escreveu Stoltenberg na rede social Twitter.
O secretário-geral da NATO acrescentou que "a ligação transatlântica entre a Europa e a América do Norte tem assegurado a liberdade e segurança durante quase 75 anos".
"Num mundo ainda mais perigoso, a nossa aliança é mais importante do que nunca", completou.
O anúncio de Stoltenberg coloca um ponto final na especulação quanto à sua continuação ou não como o secretário-geral da Aliança Atlântica.
O mandato tem habitualmente uma duração de quatro anos. O de Stoltenberg devia ter terminado em setembro de 2022, mas, face à invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro desse ano, os aliados optaram por prolongá-lo.
A questão da sucessão surgiu no início deste ano, mas Stoltenberg manteve o 'tabu', enquanto vários órgãos de comunicação social internacionais antecipavam possíveis sucessores.
Na semana passada, fontes da Aliança Atlântica confirmaram a vários órgãos de comunicação social, incluindo a Lusa, que estaria em cima da mesa uma segunda extensão do mandato de Jens Stoltenberg, antigo primeiro-ministro norueguês.
A precisamente uma semana do início da Cimeira da NATO, em Vílnius, na Lituânia, o secretário-geral anunciou que os 31 Estados-membros concordaram em manter a liderança, pelo menos mais um ano.
São Estados-membros Portugal, Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha, Albânia, Bélgica, Bulgária, Canadá, República Checa, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia (aderiu em abril deste ano), Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia e Turquia.
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