Reino Unido "desencoraja" uso de bombas de fragmentação na Ucrânia

Os Estados Unidos confirmaram na sexta-feira o fornecimento de munições de fragmentação à Ucrânia, ultrapassando uma barreira importante no tipo de armamento oferecido a Kyiv para se defender da Rússia.

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Notícias ao Minuto com Lusa
08/07/2023 13:28 ‧ 08/07/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, revelou que o Reino Unido "desencoraja" o uso de bombas de fragmentação, depois do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter concordado em enviar as controversas bombas para a Ucrânia. 

Em declarações aos jornalistas, citadas pela Sky News, Sunak destacou que "o Reino Unido é [um dos 123] signatário de uma convenção que proíbe a produção ou uso deste tipo de munições" e "desencoraja o seu uso".

"Continuaremos a fazer a nossa parte para apoiar a Ucrânia contra a invasão ilegal da Rússia, mas fizemos isso com o fornecimento tanques de batalha pesados ​​e, mais recentemente, com armas de longo alcance, e esperamos que todos os países possam continuar a apoiar a Ucrânia", assume Sunak, que se deverá ter encontro marcado com Biden na próxima segunda-feira.

De recordar que os Estados Unidos confirmaram na sexta-feira que fornecerão munições de fragmentação ('cluster') à Ucrânia, ultrapassando uma barreira importante no tipo de armamento oferecido a Kyiv para se defender da Rússia.

A decisão surge apesar das preocupações generalizadas de que as controversas munições de fragmentação possam causar vítimas civis.

Mais de uma centena de países, incluindo membros da NATO como a França e a Alemanha, opõem-se ao uso de bombas de fragmentação e ratificaram a Convenção sobre Munições de Fragmentação, da qual a Ucrânia, a Rússia e os Estados Unidos não fazem parte.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Bombas de fragmentação aproximam mundo de guerra, acusa embaixador russo  

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