Segundo o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, a reunião durou "quase três horas", e Putin fez "uma avaliação" do motim de 24 de junho e ouviu os comandantes do grupo Wagner, que lhe garantiram que o apoiavam e que "continuariam a lutar" pela Rússia.
"A reunião decorreu no Kremlin e durou quase três horas", disse Peskov, acrescentando se contaram 35 participantes.
"[Durante a reunião, Putin] fez a sua avaliação do desempenho da companhia [Wagner] na frente no âmbito da operação militar especial e também dos acontecimentos de 24 de junho", disse Peskov, numa alusão ao motim liderado por Prigozhin, que o abortou quando os seus soldados estavam a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.
Putin ouviu "as explicações dos comandantes" e ofereceu-lhes opções de emprego após a rebelião, segundo o Kremlin.
"Os próprios comandantes apresentaram a sua versão do que aconteceu e sublinharam que eram apoiantes e soldados convictos do chefe de Estado e do comandante-chefe", ou seja, de Putin, acrescentou Peskov.
Os líderes de Wagner "também disseram que estavam prontos para continuar a lutar pela pátria".
"É tudo o que podemos dizer sobre esta reunião", concluiu, sem avançar quaisquer informações sobre o alegado acordo com a Bielorrússia, para onde terá ido Prigozhin e respetivos soldados.
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