No comunicado da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorre até quarta-feira em Vilnius, na Lituânia, os 31 membros da Aliança Atlântica acordaram "medidas significativas para melhorar ainda mais a dissuasão e a defesa da NATO em todos os domínios, incluindo o reforço das defesas avançadas e a capacidade da Aliança para reforçar rapidamente qualquer aliado que esteja sob ameaça".
"Implementaremos totalmente estas medidas e negaremos a qualquer potencial adversário qualquer oportunidade de agressão", lê-se no texto.
Entre estas medidas está "uma nova geração de planos regionais de defesa" -- que colocam cerca de 300 mil militares em alerta máximo -- e ainda uma "nova força de reação multinacional e multidomínio", que vai possibilitar mais opções para responder de forma rápida a ameaças e crises "em todas as direções".
No que toca ao flanco leste da Aliança Atlântica, os 31 membros da NATO reafirmaram o compromisso da última cimeira em Madrid de colocar "forças robustas adicionais prontas para o combate" nesta região, passando dos atuais "grupos de batalha, para unidades do tamanho de brigadas, onde e quando for necessário".
Os aliados concordaram ainda em "melhorar a prontidão, preparação e interoperabilidade da Defesa Integrada Aérea e de Mísseis da NATO".
Os membros da Aliança reafirmaram que "operações hostis, para, de ou do espaço podem chegar ao nível de ataque armado e levar o Conselho do Atlântico Norte a invocar o artigo 5.º" do tratado da Aliança.
Após o primeiro dia da cimeira da NATO, em Vilnius, os chefes de Estado e de Governo estão reunidos num jantar oferecido pelo Presidente da República da Lituânia, que conta com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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