Émile, o menino de dois anos que desapareceu no sábado, ainda não foi encontrado. Contudo, na noite de terça-feira, as autoridades, que centraram as buscas na aldeia de Haut-Vernet, em Alpes-de-Haute-Provence, em França, encontraram "vestígios de sangue” num "veículo suspeito”. Ainda assim, de momento, não é possível determinar se é sangue humano ou se, na pior das hipóteses, pertence ao menino.
O jornal Le Parisien adiantou, esta quarta-feira, que as amostras de sangue encontradas no veículo "foram recolhidas e transferidas com urgência para análise de ADN”, depois de os investigadores terem equacionado que a criança poderia ter sido atropelada.
"Pode ser uma amostra muito antiga, por isso estamos todos a ser cuidadosos”, adiantaram as autoridades.
Segundo o mesmo meio, as buscas naquela localidade deverão terminar esta noite de quarta-feira.
Esta nova pista surgiu depois de, na terça-feira, o promotor público Rémy Avon ter assumido que não havia "nenhuma pista, nenhuma informação, nenhum elemento” para ajudar as autoridades a "compreender este desaparecimento", de acordo com o Le Parisien.
A polícia, que recebeu 1.200 chamadas desde o desaparecimento do pequeno Émile, apelou por "cidadania" à população, por forma a não dar informações falsas.
O promotor público revelou ainda que a família está "preocupada e à espera", uma vez que as hipóteses de sobrevivência estão a diminuir.
"Medicamente dizem-nos que, além de um período de 48 horas, dada a pouca idade da criança, dada a sua constituição", e a possibilidade de ficar privado de água e comida com o calor atual, "o prognóstico vital está muito comprometido", declarou Rémy Avon.
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