Moscovo acusa Kyiv de ataque mortal na cidade russa de Shebekino
Não houve comentários imediatos da Ucrânia, que raramente reivindica publicamente a responsabilidade em território da Rússia, na sequência destas alegações.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O governador da região russa de Belgorod disse, este domingo, que as forças ucranianas terão bombardeado a cidade russa de Shebekino, perto da fronteira ucraniana, com mísseis Grad, matando uma mulher que andava de bicicleta, reporta a Reuters.
Não houve comentários imediatos da Ucrânia, que raramente reivindica publicamente a responsabilidade em território da Rússia, na sequência destas alegações.
Vyacheslav Gladkov, governador de Belgorod, referiu que os mísseis Grad atingiram uma área de mercado, danificando um edifício e dois carros.
"Para grande tristeza, uma pessoa foi morta - uma mulher que estava a andar de bicicleta no passeio na altura do bombardeamento. Os ferimentos causados pelos estilhaços eram incompatíveis com a vida", explicou a fonte citada na rede social Telegram.
Segundo Gladkov, o alegado bombardeamento ucraniano de duas outras povoações na região de Belgorod este domingo não causou vítimas, mas danificou três casas em Gorkovsky e armazéns, uma vedação, uma torre de água e uma linha elétrica numa empresa agrícola em Ilek-Penkovka.
O sistema de armas Grad (Hail) é um lançador múltiplo de foguetes montado em camião, utilizado pelas forças ucranianas, mas também pelas russas. A sua utilização contra zonas civis é considerada um crime de guerra pelos ativistas dos direitos humanos.
A cidade de Shebekino, situada a cerca de cinco quilómetros da fronteira ucraniana, tem sido repetidamente alvo de bombardeamentos indiscriminados por parte das forças armadas ucranianas, segundo a Rússia.
Kyiv também tem acusado as forças russas de bombardear indiscriminadamente as zonas civis no país. Ambas as partes negam ter como alvo, ainda assim, infraestruturas civis.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a guerra na Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro do ano passado, tenha causado um número muito superior às nove mil vítimas mortais documentadas até ao momento.
Leia Também: Kyiv nega implicação em operação para matar figura mediática pró-Putin
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com