Passaram nove dias desde que Émile, de dois anos e meio, desapareceu. Depois de buscas com centenas de pessoas terem chegado ao fim, a investigação entra agora em uma nova fase.
Segundo os meios locais, por enquanto, nenhuma pista é privilegiada, sendo que ligações e relatórios foram escrutinados este fim de semana.
Está agora aberta uma investigação preliminar, uma mudança de regime prevista no código de processo penal, avança a RTL.
Na prática, esclarece o mesmo meio, os investigadores contam com as mesmas ferramentas investigativas: buscas, apreensões e audiências.
Já na manhã desta segunda-feira, o autarca da vila estendeu o decreto que restringe o acesso à aldeia de Haut-Vernet até o final de julho. O acesso é restrito a turistas, para evitar "turismo mórbido", mas residentes e serviços públicos, como funcionários dos correios, têm livre acesso.
Também esta segunda-feira, 17 de julho, os investigadores ouvem outros locais que estiveram presentes no dia do desaparecimento de Émile.
O que se sabe sobre a mãe de Émile
Depois de novos dados terem sido revelados sobre o pai e sobre a família do menino, sabem-se agora mais informações sobre Marie, a mãe.
Segundo os meios locais, é a mais velha de 10 irmãos e foram todos educados em casa. É casada com o pai e Émile e é fisioterapeuta de profissão.
A sua família passa férias em Haut-Vernet, local do desaparecimento, há cerca de 20 anos. A avó foi professora naquela cidade e apesar de serem discretos, toda a gente os conhece.
De recordar que Émile, desapareceu no sábado, dia 8, pelas 18h00, na região de Vernet, numa comunidade com cerca de 125 habitantes. A criança estaria a brincar no jardim da casa dos avós, depois de ter dormido a sesta, quando a família o perdeu de vista.
As autoridades lançaram um apelo para que qualquer pessoa que possa ter visto o menino entre em contacto com a polícia.
O menino é descrito como tendo "olhos castanhos, cabelo louro, 90 cm de altura". Vestia uma t-shirt amarela e calções brancos com um padrão verde e botas de caminhada".
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