Segundo a agência noticiosa estatal burquinense, AIB, um grupo de homens armados lançou um ataque contra civis em Ougarou, desencadeando confrontos que foram seguidos por uma série de bombardeamentos.
Nos últimos anos, o Burkina Faso tem assistido a um aumento acentuado dos ataques extremistas, tanto da Al-Qaida como dos filiados do grupo radical Estado Islâmico na região, o que levou a junta militar liderada por Ibrahim Traoré a decretar uma mobilização geral em abril.
Os ataques também contribuíram para o aumento da violência intercomunitária e levaram ao crescimento de grupos de autodefesa, aos quais o governo burquinense acrescentou "voluntários".
A deterioração da situação de segurança provocou uma vaga de deslocados internos e de refugiados para outros países da região.
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