O anuncio foi feito em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, por Rosa Weber, num evento organizado pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro
O idioma escolhido para a Constituição foi o nheengatu, conhecido como o tupi moderno, numa iniciativa que visa promover os direitos dos povos indígenas no âmbito da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) das Nações Unidas, explicou o STF.
A tradução foi feita por indígenas bilíngues da região do Alto Rio Negro e Médio Tapajós.
"Ao traduzir a nossa Lei Maior ao idioma nheengatu, preservado por inúmeras comunidades distribuídas por toda a Região Amazônica, buscamos efetivar a igualdade em sentido substantivo, assegurando o acesso à informação e à justiça e permitindo que os povos indígenas conheçam os direitos, os deveres e os fundamentos éticos e políticos que dão sustentação ao nosso Estado democrático de Direito", afirmou Rosa Weber, numa nota divulgada pelo STF.
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