Milhares de israelitas chegam a Jerusalém em marcha contra a lei judicial

Dezenas de milhares de manifestantes chegaram hoje a Jerusalém, na última etapa da marcha para impedir a aprovação da polémica lei da reforma judicial promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu, que consideram pôr em perigo a independência judicial.

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Lusa
22/07/2023 14:53 ‧ 22/07/2023 por Lusa

Mundo

Israel

Os manifestantes fizeram uma última paragem na sexta-feira, antes de entrar em Jerusalém, para uma refeição comunitária para celebrar o 'sabbath' [sábado, o feriado judaico semanal] e passaram a noite em Shoresh.

A refeição contou com alimentos doados por simpatizantes e os manifestantes iniciaram finalmente o último dia da marcha para Jerusalém com os olhos postos no Knesset, o parlamento israelita, numa coluna de vários quilómetros enfeitada com bandeiras israelitas e à qual se juntaram este sábado mais milhares de pessoas de todo o país.

O objetivo não era bloquear a via, mas o grande afluxo tornou as perturbações de trânsito inevitáveis.

A marcha começou na terça-feira em Telavive, sob o mote "Não vamos deixar que destruas a nossa casa", numa alusão ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e chegará esta tarde ao Knesset. Os organizadores anunciaram a intenção de acampar no parque Saker, junto ao parlamento, por tempo indeterminado.

Também estão convocadas para hoje concentrações frente à residência oficial do primeiro-ministro e na rua Kaplan, em Telavive, epicentro dos protestos de sábado há 29 semanas. São outros 150 atos e concentrações em todo o país.

O governo israelita pretende aprovar e instaurar uma lei que proíbe o Tribunal Supremo e outros tribunais aplicar o critério de "razoabilidade" para vetar decisões do Executivo.

Leia Também: Caminhada que partiu de Telavive está às portas de Jerusalém

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