"Precisamos de fazer negócios com a China e onde quer que possamos (...), mas ao mesmo tempo precisamos de nos proteger", disse Raimondo durante uma conversa no Wilson Center, em Washington.
Raimondo deu como exemplo a incursão da cadeia norte-americana de cafetarias Starbucks no mercado chinês e uma estratégia do Departamento do Comércio para promover a exportação de produtos de beleza e de saúde para a China.
"Não existe qualquer risco para a segurança nacional e criam postos de trabalho nos EUA", afirmou.
Ao mesmo tempo, a diretora da pasta do comércio esclareceu que o seu Governo está a manter os "olhos abertos" sobre possíveis ameaças do Governo chinês à concorrência estratégica.
"Estamos a trabalhar para identificar que tecnologia (...) a China precisa para melhorar as suas capacidades militares, e estamos a ver como impedir, juntamente com os nossos aliados, a sua capacidade de a obter", disse.
Raimondo disse que os pormenores da sua visita à China ainda estão a ser definidos, o que acontece no meio de uma tentativa de aproximação diplomática entre os dois países, marcada pela viagem do secretário de Estado Antony Blinken a Pequim em junho.
Além do chefe da diplomacia norte-americana, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e o enviado da Casa Branca para as alterações climáticas, John Kerry, visitaram a China nos últimos meses.
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