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Putin ordena desfile naval em São Petersburgo no Dia da Marinha russa

O Presidente russo Vladimir Putin assinou hoje um decreto destinado a promover um grande desfile naval em São Petersburgo no próximo domingo por ocasião do Dia da Marinha russa.

Putin ordena desfile naval em São Petersburgo no Dia da Marinha russa
Notícias ao Minuto

14:14 - 26/07/23 por Lusa

Mundo Rússia

A parada, à qual previsivelmente assistirá o líder do Kremlin e vários dirigentes africanos que participam na Cimeira Rússia-Àfrica, será concluída com uma salva de artilharia, informaram as autoridades.

Tradicionalmente, a parada naval decorre nas águas do rio Neva, cujo caudal e profundidade permite a navegação de navios de grande calado, e no golfo da Finlândia.

Nos últimos dias, os habitantes da antiga capital imperial já puderam observar nas águas do Neva vários navios de guerra e submarinos.

Com o objetivo de converter a Rússia num império e intensificar a competição com diversas potências da época, o czar russo Pedro o Grande ordenou em 1696 a construção de uma frota com base em São Petersburgo, fundada no início do século XVIII.

A Marinha russa participa ativamente na guerra na Ucrânia, cujo território tem sido bombardeado com mísseis lançados de navios estacionados no mar Negro e no mar Cáspio.

Recentemente, a Rússia decidiu bloquear os portos do mar Negro após suspender a sua participação na iniciativa patrocinada pela ONU e Turquia sobre a exportação de cereais.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição a Moscovo de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Um Wagner para atingir os fins? Lukashenko 'de olho' na milícia, diz ISW

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