Repelir contraofensiva? Exército russo está a "evitar conflitos mundiais"
O ex-presidente russo alertou que "não há outra saída" a não ser o "uso de armas nucleares" se a Ucrânia se "apoderar de terras" russas.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O ex-presidente da Rússia e atual presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, comentou, este domingo, os alegados ataques ucranianos levados a cabo durante a noite contra território russo e considerou que o exército russo ao "repelir a contraofensiva do inimigo" está também a "evitar conflitos mundiais".
"As nossas Forças Armadas, ao repelir a contraofensiva do inimigo, protegem os cidadãos da Rússia e da nossa terra. Isso é óbvio para todas as pessoas. Mas, além disso, evitam conflitos mundiais", disse o político russo após drones ucranianos terem atingido dois edifícios em Moscovo e terem sido abatidos 25 drones que tentavam atacar a Crimeia.
"Se imaginarmos que a ofensiva dos ucranianos, com o apoio da NATO, for bem-sucedida e se apoderarem de parte das nossas terras, então teríamos de, em virtude das regras do decreto do presidente da Rússia de 02/06/2020, partir para o uso de armas nucleares", explicou, defendendo que "simplesmente não há outra saída".
Medvedev sublinhou ainda que "os inimigos" da Rússia devem "orar aos guerreiros", que "não permitem que o fogo nuclear global aumente".
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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