Repelir contraofensiva? Exército russo está a "evitar conflitos mundiais"

O ex-presidente russo alertou que "não há outra saída" a não ser o "uso de armas nucleares" se a Ucrânia se "apoderar de terras" russas.

Notícia

© Getty Images

Notícias ao Minuto
30/07/2023 10:31 ‧ 30/07/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O ex-presidente da Rússia e atual presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, comentou, este domingo, os alegados ataques ucranianos levados a cabo durante a noite contra território russo e considerou que o exército russo ao "repelir a contraofensiva do inimigo" está também a "evitar conflitos mundiais".

"As nossas Forças Armadas, ao repelir a contraofensiva do inimigo, protegem os cidadãos da Rússia e da nossa terra. Isso é óbvio para todas as pessoas. Mas, além disso, evitam conflitos mundiais", disse o político russo após drones ucranianos terem atingido dois edifícios em Moscovo e terem sido abatidos 25 drones que tentavam atacar a Crimeia.

"Se imaginarmos que a ofensiva dos ucranianos, com o apoio da NATO, for bem-sucedida e se apoderarem de parte das nossas terras, então teríamos de, em virtude das regras do decreto do presidente da Rússia de 02/06/2020, partir para o uso de armas nucleares", explicou, defendendo que "simplesmente não há outra saída".

Medvedev sublinhou ainda que "os inimigos" da Rússia devem "orar aos guerreiros", que "não permitem que o fogo nuclear global aumente".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: AO MINUTO: Ataque em Moscovo; 25 drones derrubados na Crimeia

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas