Washington e Kyiv negoceiam compromissos de segurança a longo prazo

Os Estados Unidos e a Ucrânia iniciaram na quinta-feira negociações sobre segurança para garantir uma força ucraniana sustentável para defender o país da Rússia, anunciou a diplomacia norte-americana.

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Lusa
04/08/2023 11:30 ‧ 04/08/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Os nossos compromissos bilaterais em matéria de segurança centrar-se-ão na garantia de que a Ucrânia dispõe de uma força sustentável capaz de defender a Ucrânia no presente e de dissuadir a agressão russa no futuro", disse o Departamento de Estado.

Para isso, os Estados Unidos querem apoiar e melhorar "a eficiência e a transparência das instituições e da indústria de defesa ucranianas", segundo um comunicado divulgado na quinta-feira à noite.

A cooperação visa também reforçar "a agenda de reformas que apoiará a boa governação necessária" para avançar no sentido das aspirações euro-atlânticas da Ucrânia, que pediu a adesão à NATO.

Participaram nas negociações representantes do Departamento de Estado, do Departamento de Defesa e do Conselho de Segurança Nacional, e os homólogos ucranianos, disse a diplomacia norte-americana.

A iniciativa insere-se no âmbito da declaração conjunta de apoio à Ucrânia do grupo dos sete países mais industrializados (G7), aprovada em julho, segundo o Departamento de Estado.

As negociações bilaterais visam formalizar o apoio duradouro à Ucrânia, à medida que o país "defende a soberania e integridade territorial, reconstrói a economia, protege os cidadãos e procura integrar-se na comunidade euro-atlântica", como previsto pelo G7.

A declaração do G7 foi subscrita pelos respetivos membros, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como pela União Europeia (UE), que também participa nas cimeiras do grupo.

Apesar de não integrarem o G7, a declaração foi também subscrita por Portugal, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Irlanda, Islândia, Noruega, Países Baixos, República Checa, Roménia e Suécia.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O conflito provocou um número ainda por determinar de vítimas, milhões de refugiados, a destruição de parte da Ucrânia e perturbações nas exportações energéticas e agrícolas que fizeram recear uma crise alimentar global.

A Ucrânia tem contado com o apoio dos aliados ocidentais no financiamento e no fornecimento de armamento.

Os aliados ocidentais também têm decretado sanções económicas contra a Rússia para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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