Numa mensagem publicada nas redes sociais, o porta-voz da diplomacia da UE, Peter Stano, expressou a condenação pelo bloco comunitário de episódios como este, defendendo que tais bombardeamentos mostram como Moscovo toma como alvos edifícios residenciais na Ucrânia.
"A natureza atroz da guerra do [Presidente russo, Vladimir] Putin está a aumentar, com ataques repetidos quando as equipas de resgate chegam ao local", declarou Stano, reiterando que esse "padrão cínico" do Kremlin "sublinha a natureza criminosa da agressão russa".
O ataque com mísseis foi perpetrado na segunda-feira em Pokrovsk, na região de Donetsk, no leste do país, e matou sete pessoas, cinco delas civis, além de um elemento de uma equipa de resgate e um militar. As explosões também afetaram um hotel e restaurantes, lojas e edifícios administrativos próximos, que ficaram danificados.
As autoridades ucranianas abriram uma investigação por um presumível crime de guerra perpetrado pela Rússia, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou para que "se ponha fim ao terror russo".
"Todos os que lutam pela liberdade da Ucrânia salvam vidas. Todas as pessoas do mundo que ajudarem a Ucrânia derrotarão os terroristas juntamente connosco. A Rússia será responsabilizada por tudo o que fez nesta terrível guerra", vincou Zelensky.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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