A organização, com sede em Londres, disse hoje num comunicado que espera que o número de mortos volte a aumentar, visto que cerca de uma dezena de feridos se encontravam em estado grave, naquele que foi, até agora, o ataque mais mortífero este ano.
O Estado Islâmico, que reivindicou o atentado, assegurou por sua vez que morreram pelo menos 50 soldados no ataque, de acordo com informações recolhidas pelo SITE Intelligence Group, especializado em monitorizar grupos terroristas.
O ataque ocorreu apenas três dias após 10 soldados terem sido mortos e outros seis ficado feridos num ataque do mesmo grupo na província de Raqqa, no norte do país.
Na semana passada, o grupo extremista anunciou a morte do líder, em confrontos no noroeste da Síria.
Desde o início de dezembro, o Estado Islâmico intensificou os ataques, apesar da perda, em 2019, dos últimos redutos na Síria, expulso pelas forças curdas e pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
A guerra na Síria, iniciada em 2011, já causou quase meio milhão de mortos, deslocou milhões de pessoas, devastou infraestruturas e fragmentou o país.
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