O relatório sobre o turismo externo no primeiro semestre de 2023, divulgado pela Academia de Turismo da China, "mostra que Hong Kong, Macau e Taiwan representam 80% dos destinos de viagens escolhidos pelos residentes do interior da China, durante o primeiro semestre do corrente ano, com Macau a ficar no primeiro lugar do 'ranking', com uma taxa de 50%", apontaram as autoridades, em comunicado.
"O relatório indica que, no primeiro semestre do corrente ano, os diversos destinos turísticos receberam no total 40,37 milhões de turistas da China, enquanto Hong Kong, Macau e Taiwan são as regiões principais de turismo dos residentes do interior da China, tendo recebido cerca de 79,89% de turistas chineses, dentro dos quais Macau representa 50,9%, Hong Kong 26,66% e Taiwan 2,33%", pode ler-se na mesma nota.
De acordo com os dados da Direção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau (DSEC), o número acumulado de visitantes da China continental entre janeiro e junho "representa uma recuperação de 52,7%, comparativamente ao período homólogo do ano de 2019, a mais rápida entre as regiões vizinhas, em comparação".
Só em junho, Macau registou 2,2 milhões de visitantes, mais 480% do que em igual mês de 2022, mas ainda assim sem alcançar os três milhões contabilizados no mesmo período de 2019, pré-pandemia de covid-19.
A maioria dos visitantes continua a ser da China continental: 1,4 milhões.
Na primeira metade do ano chegaram a Macau 11,6 milhões de visitantes, indicou a DSEC.
O número representa mais 236,1% do que em igual mês do ano passado, mas ainda assim quase metade em relação ao primeiro semestre de 2019.
Macau, que à semelhança da China seguia a política 'zero covid', anunciou em meados de dezembro o cancelamento gradual da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
A região administrativa especial chinesa reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 08 de janeiro.
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