Daniel Sancho, filho do ator espanhol Rodolfo Sancho, e detido há mais de uma semana na Tailândia por ser suspeito de assassinar e desmembrar o cirurgião colombiano Edwin Arrieta, na ilha de Koh PhaNgan, termina hoje o período de isolamento decorrente da pandemia de Covid-19 e recebe a primeira visita na cadeia.
Silvia Bronchalo, a mãe do jovem, chegou esta quinta-feira às imediações da prisão de Koh Samui, acompanhada por funcionários da embaixada da Espanha.
O diretor da prisão, Watcharapong Boonsaior, já havia confirmado à agência EFE que o jovem terminou hoje o período de quarentena e que se "reunirá com [pessoal da] embaixada [espanhola] e com a sua família em breve".
O próprio Watcharapong Boonsaior afirmou ter estado com ele estes dias. "Venho várias vezes vê-lo e ele está bem, não tem nenhum problema", afirmou.
Ao contrário da informação que tem sido avançada nos últimos dias, a imprensa espanhola garante agora que o ator Rodolfo Sancho não vai à Tailândia. O ator encontra-se na casa da família em Fuerteventura, de onde acompanha o caso com muita atenção, e tem estado em constante contacto com Silvia Bronchalo, mãe de Daniel.
A polícia acusa Sancho, de 29 anos, que confessou o crime, de "assassinato premeditado" de Arrieta, de 44 anos. As autoridades acreditam que o filho de Rodolfo Sancho agiu sozinho.
Sancho e Arrieta, que se conheceram no ano passado através do Instagram, encontraram-se no dia 2 de agosto em Koh Phangan, ilha próxima de Koh Samui, no dia 2 de agosto, dia em que o cirurgião foi assassinado e esquartejado. Os restos mortais foram encontrados em vários locais da ilha, inclusive na mar.
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