"O chefe de Estado ouviu os relatórios do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, dos comandantes de setor e de outros oficiais", refere um comunicado do Kremlin.
De acordo com o Kremlin, Putin deslocou-se hoje à região de Rostov-on-Don, no sul do país, para ouvir as informações do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Valeri Gerasimov, que tem sido amplamente criticado por alguns setores pela falta de vitórias na Ucrânia.
Putin foi também informado por outros comandantes e oficiais de unidades que combatem no que é conhecido na Rússia como "operação militar especial", segundo o comunicado oficial.
O Ministério da Defesa russo informou hoje, no seu briefing matinal, sobre os bombardeamentos aéreos contra posições inimigas na região oriental de Donetsk.
Acusou Kiev de lançar um novo ataque na península anexa da Crimeia com um míssil terra-ar S-200, que foi abatido por baterias russas.
Os únicos sucessos alcançados nas últimas semanas pelo exército russo foram na área de Kupiansk, uma cidade na região nordeste de Kharkov, uma situação que foi reconhecida por Kiev.
Ao mesmo tempo, as forças russas tiveram de se retirar de várias cidades de Donetsk e da região sul de Zaporijia, o epicentro da contraofensiva ucraniana.
Desde o início da contraofensiva, a 04 de junho, Putin afirma que foi um fracasso total para Kiev, que perdeu dezenas de milhares de soldados na sua tentativa de avançar para o Mar de Azov.
Gerasimov e o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, continuam nos seus cargos, apesar de o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter pedido a sua cabeça depois de, no final de junho, terem encenado uma rebelião armada em que os seus mercenários tomaram a cidade de Rostov-on-Don.
[Notícia atualizada às 09h21]
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