"As forças de defesa aérea [...] suprimiram-no com recurso à guerra eletrónica e, depois de ter perdido o controlo, despenhou-se numa zona deserta perto de Poutilkovo", uma cidade nos arredores de Moscovo, informou o exército em comunicado, salientando que "não se registaram vítimas nem danos".
A defesa aérea russa também já tinha abatido um drone sobre Moscovo na sexta-feira, cujos destroços caíram junto a um pavilhão de exposições sem causar danos significativos.
Um outro ataque com um drone ucraniano foi repelido pelas defesas antiaéreas na região fronteiriça de Belgorod, segundo o Ministério da Defesa russo.
No entanto, um drone de assalto ucraniano provocou hoje um incêndio num aeródromo na região de Novgorod, no noroeste da Rússia, danificando um dos aviões estacionados.
A Ucrânia tem usado drones para atacar a retaguarda russa em Moscovo, as regiões vizinhas, a Crimeia e a ponte que liga a península ucraniana anexada à Rússia continental, bem como a frota russa no mar Negro.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os dados das Nações Unidas, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão - justificada pelo Presidente Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - tem sido condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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