O líder da Igreja Católica está "evidentemente muito preocupado com as centenas de milhares de pessoas que foram mortas ou feridas e as vidas civis inocentes que foram ceifadas", declarou Mark Milley à imprensa após o encontro, já a bordo de um avião militar norte-americano.
"Ele está muito interessado no meu ponto de vista sobre a situação e a evolução da guerra, bem como na tragédia em curso na Ucrânia", acrescentou o general.
O Exército norte-americano tem fornecido equipamento militar à Ucrânia e treinado as suas tropas para combater a invasão russa, iniciada há quase um ano e meio, a 24 de fevereiro de 2022.
Essa ajuda contribuiu para que Kiev recuperasse algum terreno às forças russas, protagonizando desde o princípio de junho uma vasta contraofensiva.
Mas a operação está a ser muito difícil, porque os militares russos passaram o inverno e a primavera a reforçar as suas posições com trincheiras, explosivos antitanque e centenas de quilómetros de campos minados.
O Papa apela com muita regularidade para que se ponha fim à guerra na Ucrânia, e o seu enviado para a paz deslocou-se a Kiev e a Moscovo em junho.
Mark Milley, católico praticante, indicou ter abordado com o Papa outros assuntos e que falaram "muito de África".
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