O primeiro-ministro, Fumio Kishida, deu o aval final numa reunião dos ministros envolvidos no plano e deu instruções ao operador da central, a Tokyo Electric Power Company Holdings (TEPCO), para estar pronto para iniciar as descargas na quinta-feira, se o tempo o permitir.
A libertação de água começa quase 12 anos e meio após a fusão nuclear de março de 2011, causada por um forte terramoto e tsunami.
A central de Fukushima Daiichi deverá, no início de 2024, ficar sem espaço para armazenar cerca de 1,33 milhões de toneladas de água, proveniente de chuva, água subterrânea ou injeções necessárias para arrefecer os núcleos dos reatores nucleares.
Tanto o governo japonês como a TEPCO alertaram que a água deve ser removida, para evitar fugas acidentais dos tanques.
Apesar de ter sido aprovado pela Agência Internacional de Energia Atómica, o plano levantou preocupações nos países vizinhos, provocando protestos de rua na Coreia do Sul e levando a China a proibir a importação de alguns alimentos de dez províncias do Japão.
No final de junho, o comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês em Macau criticou o plano japonês, classificando-o de irresponsável e de violar o direito internacional.
O Governo da Coreia do Sul tem realizado vários testes para demonstrar às pessoas que não há risco de contaminação ambiental ou de alimentos devido às descargas de Fukushima.
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