Biden defenderá reforma do FMI e Banco Mundial no G20
O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelará ao reforço das capacidades de financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial na próxima cimeira do G20 na Índia, disse hoje o seu conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan.
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Durante esta cimeira, que se realizará nos dias 09 e 10 de setembro, o chefe de Estado quer "dedicar realmente muita da sua energia à modernização dos bancos multilaterais de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial e o FMI", assegurou Sullivan em declarações à imprensa.
Segundo o conselheiro de Biden, os Estados Unidos ouviram "a alto e bom som" que os países querem um maior apoio financeiro para os desafios que enfrentam.
O Presidente viajará no dia 07 de setembro para Nova Deli, onde colocará em cima da mesa o aumento "da capacidade dos bancos multilaterais de desenvolvimento para melhor combater a pobreza e lidar com os importantes desafios transnacionais que afetam países de todo o mundo".
De acordo com Sullivan, o líder Democrata falará também "sobre diferentes esforços conjuntos para abordar desde a transição para energias limpas até à luta contra as alterações climáticas e à mitigação do impacto económico e social da guerra da Rússia na Ucrânia".
Biden realizará diversas reuniões bilaterais ainda não especificadas e reafirmará o compromisso dos Estados Unidos com o G20 como principal fórum de cooperação económica global, do qual o país assumirá a presidência rotativa em 2026.
A Casa Branca não informou quais os líderes com que Biden realizará reuniões individuais, mas o presidente da China, Xi Jinping, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, estão entre os líderes das principais economias globais que foram convidados para participar da cimeira.
Sullivan disse ainda que a vice-presidente Kamala Harris estará em Jacarta de 04 a 07 de setembro para participar da Cimeira EUA-ASEAN e da Cimeira do Leste Asiático, para interagir com os líderes do Indo-Pacífico.
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