Apesar das dúvidas que ainda pairam quanto à alegada morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou, na sexta-feira, que "é muito provável" que o mercenário "esteja efetivamente morto", na sequência de um acidente de aviação que terá provocado nove outras mortes, perto de Moscovo.
Entretanto, e depois de o Kremlin ter negado qualquer envolvimento na queda do jato privado, as autoridades russas anunciaram a recuperação dos corpos e os gravadores de voo da aeronave, tendo assegurado que "testes genéticos moleculares estão em curso para estabelecer as identidades" das vítimas.
Já em Kyiv, o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksi Danilov, apontou que "[as operações] não terminarão até que todo o território, incluindo a Crimeia, esteja livre de terroristas", salientando ainda que a opção de uma intervenção militar naquela península não está descartada enquanto os russos não entenderam que "têm de sair".