O FSB refere em comunicado que Robert Chonov, "ex-empregado do consulado geral norte-americano em Vladivostoque", transmitiu desde setembro de 2022 "informações sobre a condução da operação militar especial [na Ucrânia], mobilização [militar] nas regiões russas" assim como dados sobre "questões problemáticas", na Rússia.
De acordo com os serviços, o cidadão russo realizou as alegadas atividades "mediante remuneração material" e a pedido dos "funcionários do departamento político da embaixada dos EUA em Moscovo".
Este "informador" de Washington, segundo o FSB, é acusado de "colaboração confidencial com um governo estrangeiro", um crime punível com até oito anos de prisão.
A agência noticiosa russa Interfax afirmou que o FSB tinha divulgado um vídeo em que o suspeito fazia uma confissão.
As autoridades russas, sobretudo desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, têm vindo a deter regularmente pessoas acusadas de trabalhar para Kiev ou de desenvolverem atividades de espionagem em nome de governos ocidentais.
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