O funeral do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, decorreu na tarde de terça-feira numa cerimónia privada nos arredores de São Petersburgo. No entanto, no dia seguinte, são vários os apoiantes do empresário russo que se reúnem para o homenagear uma última vez no cemitério de Porokhovskoye, a sua cidade natal.
Segundo a agência de notícias Reuters, vários seguidores depositaram flores, mensagens e poemas na sua campa e descreveram-no como um guerreiro destemido após ter morrido num acidente de avião ainda por explicar.
A campa encontra-se agora coberta de rosas vermelhas e cravos e foi colocada uma cruz ortodoxa de madeira, onde se lê: "Prigozhin, Yevgeny Viktorovich 1961 - 2023".
Há ainda uma mensagem que destaca que "ser um guerreiro é viver para sempre" e um excerto do poema 'Nature Morte', de Joseph Brodsky. "Estás pregado na cruz. Como é que eu vou para casa? Morto ou vivo - não há diferenças", lê-se.
Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estava na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na semana passada, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.
As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.
Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.
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