"Vitória para o humanismo" convite retirado a embaixador russo para Nobel

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia considerou hoje "uma vitória para o humanismo" a retirada do convite ao embaixador russo para a cerimónia do Prémio Nobel deste ano em Estocolmo, na Suécia.

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© Oleg Nikolenko / Twitter

Lusa
02/09/2023 14:34 ‧ 02/09/2023 por Lusa

Mundo

Oleg Nikolenko

"Uma vitória para o humanismo", reagiu o porta-voz do ministério ucraniano, Oleg Nikolenko, na rede social Facebook, depois da Fundação Nobel ter recuado e retirado o convite aos embaixadores russo e bielorrusso.

Nikolenko disse também esperar que seja tomada uma "decisão semelhante" na atribuição do Prémio Nobel da Paz, que se realiza em Oslo, na Noruega.

A Fundação Nobel, responsável pela atribuição dos prémios Nobel, recuou hoje na decisão de convidar "todos os embaixadores" para a cerimónia de entrega, depois de ter recebido "fortes reações" ao convite aos diplomatas da Rússia e da Bielorrússia.

"Decidimos repetir a exceção do ano passado à prática habitual, ou seja, não convidaremos os embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão para a cerimónia de entrega do Prémio Nobel em Estocolmo", refere um comunicado hoje divulgado no seu portal.

No ano passado, este organismo decidira não convidar os embaixadores russo e bielorrusso por causa da guerra na Ucrânia, assim como o embaixador iraniano, este devido à dura repressão do movimento popular de protesto a favor dos direitos das mulheres.

A cerimónia realiza-se todos os anos em Estocolmo em 10 de dezembro, dia em que os vencedores dos prémios de medicina, física, química, literatura e economia recebem os seus prémios das mãos do rei Carlos XVI Gustaf, seguindo-se um jantar de gala que reúne cerca de 1.200 convidados.

Um evento separado é organizado em Oslo, no mesmo dia, para o vencedor do Prémio Nobel da Paz, para o qual são convidados todos os embaixadores presentes na Noruega, sem exceção.

Leia Também: Fundação Nobel recua e retira convite a embaixadores russo e bielorrusso

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