O texto -- com a primeira assinatura do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, seguida pelos nomes dos líderes do bloco de 27 organizados alfabeticamente por país, incluindo o primeiro-ministro português António Costa -- expressa "as mais sinceras condolências pelas terríveis perdas de vida" e manifesta "profunda tristeza pelas consequências devastadoras" do sismo de sexta-feira.
"A UE e os seus Estados-membros manifestam total solidariedade com o povo de Marrocos neste momento difícil. Os nossos pensamentos estão com todos os marroquinos que perderam os seus familiares queridos e os amigos. Desejamos uma rápida recuperação a todos os feridos. Na qualidade e estritos parceiros e amigos de Marrocos, estamos prontos a prestar assistência da forma que considerar útil", afirmam os líderes europeus na missiva.
O sismo que atingiu Marrocos na noite de sexta-feira causou pelo menos 1.305 mortos e 1.832 feridos, dos quais 1.220 em estado grave, provocando danos generalizados na região de Marraquexe, importante destino turístico marroquino, segundo o mais recente balanço do Ministério do Interior marroquino.
O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.
O reino de Marrocos decretou três dias de luto nacional.
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