"Precisamos de ver estas questões resolvidas a um ritmo muito mais rápido", disse o chefe de Estado sul-africano na 78.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, que decorre esta semana em Nova Iorque, e lembrando que o seu país lidera uma iniciativa, juntamente com outros países africanos, que pretende negociar a paz entre os russos e os ucranianos com recurso à diplomacia.
Lembrando que a invasão da Ucrânia pela Rússia originou sofrimento "também em África", através da subida dos preços e da dificuldade de acesso aos cereais, Ramaphosa mostrou-se convicto de que as divisões causadas pelo conflito "podem ser superadas".
Na sua intervenção, Ramaphosa disse que tinha reunido com o Presidente da Ucrânia e salientou que a proposta de paz dos Estados africanos é composta por dez pontos, incluindo o desanuviamento do conflito, o fim da guerra através da via diplomática, o reconhecimento da soberania em conformidade com a Carta das Nações Unidas, garantias de segurança e a livre navegação de navios que transportam cereais no Mar Negro.
Leia Também: África não está disposta a pagar "custo da industrialização" do Ocidente