O filho mais velho de Ali Bongo, a antiga porta-voz presidencial, Jessye Ella Ekogha, e outras quatro pessoas foram "acusados na terça-feira e colocados em prisão preventiva", disse André-Patrick Roponat, procurador de Libreville, capital do Gabão, em declarações à agência de notícias francesa AFP.
No dia 30 de agosto, menos de uma hora depois do anúncio, a meio da noite, da reeleição de Ali Bongo, no poder desde 2009 e acusado de fraude massiva, os militares, liderados pelo general Brice Oligui Nguema, depuseram-no, acusando o seu regime, nomeadamente, do "desvio massivo" de fundos públicos.
No mesmo dia do golpe de Estado, os militares prenderam um dos filhos do chefe de Estado deposto, bem como outros cinco jovens altos funcionários do gabinete do ex-presidente e da sua mulher, Sylvia Bongo Valentin, que está em prisão domiciliária, mas que os advogados consideram uma detenção arbitrária.
Ali Bongo, primeiro em prisão domiciliária em Libreville durante alguns dias após o golpe, está "livre para se deslocar" e tem a possibilidade de "ir para o estrangeiro", anunciou o general Oligui em 06 de setembro.
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