O porta-voz da polícia nigeriana, Yazeed Abubakar, confirmou o ataque e declarou que as forças de segurança lançaram uma operação para tentar encontrar os autores dos raptos e localizar todos os reféns, a maioria dos quais são mulheres.
Segundo o relato de uma das vítimas, transmitido pelo seu irmão ao jornal nigeriano Vanguard, um grupo de homens armados chegou à zona residencial da universidade por volta das 3:00 (hora local) e começou a disparar para o ar, tendo depois "começado a procurar os estudantes casa a casa".
"Na casa onde a minha irmã está alojada, apenas duas pessoas foram raptadas. Pelo que apurámos, foram raptadas 24 pessoas no total, embora possam ser mais", reconheceu esta testemunha ao jornal nigeriano.
O rapto de estudantes é uma tática recorrente dos grupos criminosos na Nigéria, um país que, nos últimos anos, tem assistido a uma crescente insegurança em diferentes zonas do país. O principal objetivo destes ataques é económico, para obter o pagamento de um resgate.
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