"Rússia tem cada vez menos escolha a não ser conflito direto com a NATO"
"Estamos prontos, mesmo que o resultado final seja alcançado com um custo muito maior para a humanidade do que em 1945", garantiu o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, referindo-se à Segunda Guerra Mundial.
© Contributor/Getty Images
Mundo Dmitry Medvedev
O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, considerou, esta terça-feira, que a Rússia tem "cada vez menos escolha a não ser um conflito terrestre direto com a NATO".
Numa publicação nas redes sociais, Medvedev elencou as razões para um conflito com a aliança transatlântica, começando por comentar o caso do presidente da Câmara dos Comuns do Canadá, Anthony Rota, que convidou um antigo soldado nazi da Segunda Guerra Mundial para assistir ao discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na semana passada.
"Liderados pelo amoroso e degenerado primeiro-ministro [Justin] Trudeau, os animais canadianos confraternizam com os nazis no seu parlamento", acusou Medvedev.
O político russo comentou ainda a chegada dos primeiros tanques de guerra norte-americanos Abrams à Ucrânia, considerando que fazem parte dos "arsenais da NATO", e a "promessa" de entrega de mísseis ATACMS de longo alcance feita às autoridades de Kyiv.
"A Rússia, ao que parece, tem cada vez menos escolha a não ser um conflito terrestre direto com a NATO, que se transformou num bloco abertamente fascista como o Eixo de Hitler, só que maior", alertou Medvedev.
E garantiu: "Estamos prontos, mesmo que o resultado final seja alcançado com um custo muito maior para a humanidade do que em 1945".
1. Led by the loveful degenerate prime minister trudeau, Canadian animals fraternise with nazis in their parliament.
— Dmitry Medvedev (@MedvedevRussiaE) September 26, 2023
2. Abrams tanks from NATO arsenals are delivered to Ukraine.
3. Kiev authorities are promised long-range ATACMS missiles.
Russia, it seems, is being left with…
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 17 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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