Um homem, residente em Wollongong, no estado australiano de New South Wales, foi condenado a pagar uma indemnização à polícia por ter simulado o seu próprio rapto. Segundo a BBC, o australiano inventou o plano para passar a passagem de ano com outra mulher, em vez da sua companheira.
O caso remonta ao passado dia 31 de dezembro, quando o homem, identificado como Paul Iera, enviou uma mensagem à sua mulher, fingindo ser um dos raptores. Na mensagem afirmava que estaria sequestrado "até de manhã", conta a BBC.
A mulher contactou a polícia e Paul Iera foi encontrado na manhã seguinte, dentro da sua carrinha, em Dapto, a sua cidade natal, localizada a cerca de 15 quilómetros de Wollongong.
No total, as autoridades dedicaram mais de 200 horas de trabalho ao caso de suposto rapto, tendo gastado mais de 16 mil dólares australianos (9.842 euros) em salários e na obtenção de registos telefónicos.
O homem alegava que tinha sido raptado por um grupo de homens desconhecidos do Médio Oriente e mais tarde libertado. No entanto, durante o mês de janeiro foi detido e acusado de fazer uma falsa acusação com a intenção de sujeitar outra pessoa a investigação, o que implica uma pena de prisão de sete anos.
Iera foi condenado ao pagamento de uma indemnização de cerca de 16 mil dólares australianos à polícia e terá ainda de prestar 350 horas de trabalho comunitário.
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