A resolução foi aprovada pelos partidos que integram a heterogénea coligação governamental, a aliança reformista Prosseguimos a mudança -Bulgária democrática (PP-DB), o conservador e nacionalista Cidadãos pelo Desenvolvimento Europeu da Bulgária (GERB), e o Movimento dos direitos e liberdades (DSP), o partido que representa a minoria turca da Bulgária (cerca de 9% da população), e que no total garantem 168 dos 240 lugares no parlamento.
Esta coligação no poder impôs-se aos deputados do Partido Socialista Búlgaro (BSP), ao ultranacionalista Vazrazhdane (Renascimento) e ao anti-sistema Existe Tal Povo (ITP, na sigla original), três formações definidas de pró-russas e que rejeitam o veto ao petróleo proveniente da Rússia.
Na sequência das sanções impostas pela União Europeia à Rússia na sequência da invasão militar da Ucrânia em fevereiro de 2022, Sófia obteve uma exceção até finais de 2024 para prosseguir a importação de petróleo russo, processado na única refinaria do país situada em Burgas, nas margens do mar Negro e propriedade do gigante russo Lukoil.
O atual governo búlgaro tinha previsto terminar com estas aquisições no próximo mês de outubro mas adiou a medida, entre outros motivos, pelos receios de um forte aumento do preço dos combustíveis.
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