"Reunimos provas de todos estes crimes. Foram invocadas 300 causas penais, e contra mais de 300 acusados foragidos foram emitidos mandados de busca e captura internacional", disse o procurador-geral da República do Azerbaijão, citado pela agência Efe.
De acordo com Aliyev, os procuradores agruparam os delitos de acordo com o período em que foram cometidos: os da primeira guerra do Karabakh (1988-1994), os do cessar-fogo (1994-2020), os da segunda guerra do Karabakh (2020) e os depois dela.
Entre os procurados pela justiça azeri estão o ex-presidente da autoproclamada República de Nagorno-Karabakh, Arayik Harutyunyan, e o ex-ministro da Defesa Dzhal Harutyunyan, acusados ambos de ordenar ataques com mísseis que causaram numerosas vítimas entre a população civil azeri durante a guerra de 2020.
Na quinta-feira, quando a autoproclamada República de Nagorno-Karabakh (Artsakh para os arménios étnicos) anunciou a sua dissolução depois de capitular perante as autoridades de Baku, foram detidos quatro antigos titulares de altos cargos, o último dos quais o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros David Baboyan.
Também foram detidos o ex-primeiro-ministro Ruben Vardaryan, e dois altos chefes das forças armadas, David Manukian e Levon Mnatsakanyan.
Após a operação militar azeri ocorrida na semana passada, que levou à capitulação da autoproclamada república separatista de Nagorno-Karabakh, mais de 100 mil pessoas de origem arménia que moravam nesta região deixaram o enclave em direção à Arménia.
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