O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu, esta quarta-feira, que há cansaço no que diz respeito à guerra no país.
"Existe fadiga, mas nós vamos fazer de tudo para ganhar ao nosso inimigo", começou por referir o responsável em declarações à emissora italiana SkyTg24.
Zelensky reconheceu ainda que os planos não estavam a correr ao ritmo esperado. Na continuação das suas declarações, o líder ucraniano referiu ainda que tudo iria ser feito para que a contraofensiva fosse adiante, já que "mesmo que lentamente fazemos tudo para repelir o inimigo".
O chefe de Estado da Ucrânia não se esqueceu também de reconhecer o apoio dos aliados, nomeadamente, dos Estados Unidos.
À estação televisiva italiana Zelensky disse que sentia o apoio "nestes tempos difíceis" e que acreditava que o apoio ia continuar, ainda que agora houvesse um atraso na aprovação de mais um apoio, que está a acontecer devido ao impasse político em Washington
Em causa está a situação criada pelo congresso norte-americano que, para evitar a paralisação do governo, aprovou uma lei de financiamento temporário que não inclui novas ajudas a Kyiv.
Quanto à situação, o presidente dos EUA já garantiu que este impasse não ia travar a ajuda à Ucrânia. "Esta situação não impedirá que o fluxo de ajuda continue a chegar à Ucrânia", referiu o porta-voz da Casa Branca.
"O secretário [da Defesa Lloyd] Austin garantiu-me que o apoio dos EUA à Ucrânia continuará. Os combatentes ucranianos continuarão a ter um forte apoio no campo de batalha", assegurou o responsável pela pasta da Defesa na Ucrânia, Rustem Umerov.
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