Novo balanço indica mais de 300 israelitas mortos após ataque do Hamas

Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, informaram hoje meios de comunicação israelitas, que citam fontes médicas.

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Lusa
08/10/2023 ‧ 08/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O número de vítimas mortais deverá aumentar nas próximas horas, dada a gravidade de alguns feridos, indicaram as mesmas fontes.

Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

Este ministério acusou as forças israelitas de atacarem deliberadamente pessoal médico e hospitais, matando três profissionais de saúde, ferindo outros três e destruindo cinco ambulâncias.

Fontes palestinianas referiram que pelo menos cinco edifícios foram destruídos em Gaza pelos bombardeamentos israelitas e que os hospitais estão em estado de emergência devido à situação.

Milhares de civis de cidades no norte da Faixa de Gaza, como Beit Hanoun, Jabalia ou Beit Lahia, foram retirados e fugiram para a Cidade de Gaza, para serem alojados em escolas geridas pela agência das Nações Unidas para refugiados palestinianos devido aos duros confrontos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no sábado que o exército israelita vai utilizar "toda a sua potência" para "destruir as capacidades" do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza.

No decurso de uma mensagem ao país transmitida pela televisão, após ter ocupado todo o dia em reuniões com responsáveis pela segurança, Netanyahu prometeu "reduzir a escombros" todos os esconderijos do Hamas no enclave palestiniano de dois milhões de habitantes e admitiu que a guerra vai "demorar tempo".

O primeiro-ministro israelita ameaçou ainda com pesadas consequências caso os reféns israelitas detidos pelo Hamas sejam molestados "num único cabelo".

"Vamos derrotá-los até à morte e vingar este dia negro", disse.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

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