"O Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Israel (GPA) repudia estes ataques contra alvos civis, que fragilizam o futuro de paz e estabilidade na região e manifesta a sua total solidariedade com as vítimas e com o Estado de Israel, que tem toda a legitimidade, garantida pelo direito internacional, de se defender contra atos de terrorismo", lê-se num comunicado.
O GPA Portugal-Israel é composto pelos deputados Alexandre Poço (PSD), Pedro Frazão (Chega), Ricardo Pinheiro (PS), Tiago Estevão Martins (PS), Fátima Fonseca (PS), Pedro Delgado Alves (PS), Carlos Brás (PS), Jorge Seguro Sanches (PS), Maria João Castro (PS), João Nicolau (PS), Hugo Carneiro (PSD), Carlos Eduardo Reis (PSD), Tiago Moreira de Sá (PSD), Nuno Carvalho (PSD) e Isabel Meirelles (PSD).
O ataque surpresa lançado no sábado pelo movimento islâmico palestiniano Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, informaram hoje meios de comunicação israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
Este ministério acusou as forças israelitas de atacarem deliberadamente pessoal médico e hospitais, matando três profissionais de saúde, ferindo outros três e destruindo cinco ambulâncias.
Fontes palestinianas referiram que pelo menos cinco edifícios foram destruídos em Gaza pelos bombardeamentos israelitas e que os hospitais estão em estado de emergência devido à situação.
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