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Israel. Netanyahu garante que guerra "vai mudar o Médio Oriente"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que o seu país "vai mudar o Médio Oriente" no contexto da guerra com o Hamas, referindo que estes três primeiros dias de guerra são "apenas o começo".

Israel. Netanyahu garante que guerra "vai mudar o Médio Oriente"
Notícias ao Minuto

16:30 - 09/10/23 por Lusa

Mundo Netanyahu

"O que o Hamas vai vivenciar será difícil e terrível... vamos mudar o Médio Oriente", disse Netanyahu a responsáveis locais no sul de Israel, onde combatentes do Hamas realizaram um ataque surpresa na manhã de sábado.

O exército israelita ordenou hoje um "cerco total" à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, no terceiro dia da ofensiva surpresa e massiva lançada pelo movimento islâmico palestiniano que o Governo de Israel tem comprado ao 11 de setembro de 2001 nas torres gémeas de Nova Iorque, Estados Unidos.

"Já estamos no centro da campanha, mas isto é apenas o começo", referiu Netanyahu durante a reunião, acrescentando que Israel iá "derrotá-los com força, muita força".

Mais de 700 israelitas foram mortos em pouco mais de 48 horas e pelo menos 2.150 ficaram feridos, segundo o exército.

Do lado palestiniano, 560 pessoas já foram dadas como mortas e 2.900 como feridas, segundo as autoridades locais.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou, a partir do ar, várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

Segundo a ONU, já há pelo menos 123.000 deslocados internos no enclave de Gaza, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, tendo sido imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade no território.

O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.

Leia Também: Israel. Guerra com Hamas era "a última coisa de que a Europa precisava"

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