Manifestações em Londres em solidariedade com Israel e com a Palestina

Milhares de pessoas participaram hoje em eventos diferentes em Londres em solidariedade com Israel e com a Palestina, na sequência dos ataques do grupo Hamas no sábado e resposta das forças armadas israelitas.

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Lusa
09/10/2023 21:18 ‧ 09/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Numa vigília convocada pelo Conselho de Liderança Judaica junto à residência oficial do primeiro-ministro britânico, em Downing Street, no centro da cidade, várias centenas de pessoas concentraram-se à tarde em solidariedade com Israel.

Vários dos manifestantes presentes brandiram bandeiras de Israel ou exibiram fotografias de algumas das pessoas mortas ou feitas reféns pelo Hamas e cartazes onde se lia "Estou com Israel".

Num discurso, o secretário de Estado britânico para a Segurança, Tom Tugendhat, elogiou aqueles que protegeram "as suas famílias com as suas vidas" e recordou que "ainda há pessoas em cativeiro, detidas pelo inimigo".

O político conservador reiterou o "compromisso" do Governo britânico em apoiar Israel.

"Já lutámos contra o ódio antes. Já lutámos contra o antissemitismo antes", afirmou.

Horas mais tarde, no oeste da capital britânica, várias centenas de pessoas manifestaram-se perto da embaixada israelita para exigir o "fim da ocupação" na Palestina.

O protesto, organizado pela Campanha de Solidariedade com a Palestina, foi impedido de chegar à representação diplomática, pelo que os manifestantes ficaram perto, em High Street Kensington.

Os participantes gritaram "Palestina livre" e "Basta de ocupação", empunharam cartazes com apelos a "sanções sobre Israel" e acenderam tochas vermelhas e verdes, as cores da bandeira palestiniana.

Uma outra manifestação de solidariedade com Israel está agendada para quarta-feira em Manchester.

A polícia londrina anunciou hoje ter reforçado a segurança nas ruas da cidade para tranquilizar e proteger as comunidades.

"Estamos conscientes de que este conflito tem um impacto de grande alcance nas comunidades de todo o mundo", afirmou o vice-comissário adjunto, Andy Valentine.

A polícia disse terem sido registados nas últimas 24 horas um pequeno número de incidentes de baixo nível de desordem pública em diferentes partes de Londres.

Nas redes sociais circulam relatos de carros com a bandeira da Palestina a percorrer bairros associados à comunidade judaica.

Também surgiram fotografias de um grafiti numa ponte ferroviária onde se lê "Free Palestine" (Palestina Livre).

O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou por via aérea várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O número de mortos do lado israelita está contabilizado em mais de 900, incluindo 100 corpos hoje encontrados pela organização de resgate judaica Zaka numa pequena quinta comunitária (kibutz) que antes do ataque tinha 1.000 pessoas.

Na Faixa de Gaza, os intensos bombardeamentos do Exército judaico, agora por terra, mar e ar, provocaram até à tarde de hoje pelo menos 560 mortos, na larga maioria civis.

Leia Também: Israel. Cerca de 190 portugueses preparados para regressar a Portugal

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