O general-brigadeiro Dan Goldfus anunciou o número atualizado de vítimas mortais do ataque durante um encontro com jornalistas.
O oficial israelita falava num momento em que Israel deu início a uma intensa ofensiva de ataques aéreos em Gaza, que já causou 830 mortos do outro lado e provocou uma destruição generalizada.
"Vamos partir para a ofensiva e atacar o grupo terrorista Hamas e qualquer outro grupo que esteja em Gaza", assegurou Goldfus, acrescentando que Israel está determinada em "mudar a realidade dentro de Gaza", para evitar a repetição de um ataque como o do passado fim de semana.
Aviões de guerra israelitas atacaram hoje bairro por bairro na Faixa de Gaza, reduzindo prédios a escombros e fazendo com que as pessoas procurassem todos os meios para encontrar segurança no pequeno e isolado território, enquanto Israel prometia uma retaliação ao ataque surpresa do fim de semana do Hamas.
As organizações humanitárias apelaram à criação de corredores humanitários para levar ajuda a Gaza, alertando que os hospitais locais, sobrelotados com feridos, estão a ficar sem meios e recursos.
Israel interrompeu todo o acesso de alimentos, combustível e medicamentos a Gaza, e o único acesso, a partir do Egito, foi encerrado hoje, depois de ataques aéreos terem atingido alvos perto da passagem da fronteira.
Sob controlo do Hamas, Gaza é um território com 41 quilómetros de comprimento e 10 quilómetros de largura, situado entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo.
O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob um bloqueio israelita desde 2007.
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