ONG diz que Hamas matou mais de 100 pessoas num 'kibutz'
Os membros do grupo Hamas que desencadearam uma ofensiva no sábado no sul de Israel mataram "mais de 100" pessoas no 'kibutz' de Beeri, indicou hoje o porta-voz de uma organização não-governamental local que participou na identificação dos corpos.
© Lusa
Mundo Israel
"Os números são muito elevados, mais de 100 mortos", indicou Moti Bujkin, porta-voz da organização não-governamental (ONG) Zaka, fundada em 1989 por judeus ortodoxos e essencialmente dedicada à recolha de corpos para serem enterrados segundo o Halakha, a lei judaica.
Os membros do grupo islâmico palestiniano Hamas "dispararam contra todos, assassinaram a sangue frio crianças, bebés, idosos, toda a gente", denunciou a ONG.
Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza.
A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 800 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.
Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Sob controlo do Hamas, Gaza é um território com 41 quilómetros de comprimento e 10 quilómetros de largura, situado entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo.
O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob bloqueio israelita desde 2007.
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