Ucrânia. Alemanha acelera entrega de armas para proteção no inverno
A Alemanha vai entregar novos sistemas de defesa aérea, tanques e veículos blindados à Ucrânia nas próximas semanas, para "proteger infraestruturas críticas no início do inverno", realçou terça-feira o Ministério da Defesa alemão.
© Marijan Murat/picture alliance via Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
Berlim planeia entregar um terceiro e quarto sistema de defesa aérea Iris-T em outubro.
Um será configurado com mísseis guiados de médio alcance e o outro de curto alcance, especificou o ministério em comunicado.
Este equipamento foi prometido na primavera pela Alemanha, que já entregou outros dois sistemas desta categoria, muito procurados por Kyiv para defesa contra 'drones' e ataques aéreos por parte das forças russas.
"Nas próximas semanas", 10 tanques de batalha Leopard 1A5 adicionais, três tanques de batalha antiaéreos Gepard, 15 veículos de transporte protegidos e quase 20 veículos médicos protegidos chegarão à Ucrânia, acrescentou o Ministério da Defesa.
Será também entregue munição adicional de 155 mm.
Todo este pacote de ajuda representa um valor de cerca de mil milhões de euros, segundo a mesma fonte.
A este valor somam-se "mais de 20 milhões de euros em veículos, armas e equipamentos pessoais", vincou ainda.
"Com este novo 'pacote de inverno', aumentamos ainda mais a disponibilidade operacional das Forças Armadas ucranianas nos próximos meses", garantiu o ministro da Defesa, Boris Pistorius, citado no comunicado.
No início de outubro, Berlim prometeu a Kyiv um segundo sistema de defesa aérea Patriot de fabrico norte-americano.
A data de entrega não foi especificada, mas "o treino [para o seu uso] começará já nas próximas semanas".
Este equipamento será disponibilizado diretamente dos recursos da Bundeswehr (Forças Armadas) e incluirá, além do posto de controlo de fogo e do radar, oito lançadores e provavelmente mais de 60 mísseis guiados.
Estes anúncios surgem um dia antes de uma nova reunião para coordenar o apoio militar à Ucrânia, organizada sob a égide dos Estados Unidos, em Bruxelas.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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