"Afirmamos firmemente a falsidade das acusações inventadas e propagadas por alguns meios de comunicação ocidentais que adotam a narrativa sionista, incluindo a alegação de matar crianças, decapitar e atacar civis", afirmou o Hamas num comunicado, no qual defendeu que os seus combatentes apenas "atacaram o aparato militar e de segurança [israelita], que é um alvo legítimo".
Estas declarações surgem pouco depois de o Exército israelita ter denunciado que os combatentes palestinianos tinham assassinado "mulheres, crianças, bebés e idosos, que foram brutalmente massacrados à maneira do [grupo extremista] Estado Islâmico (EI)" durante o ataque ao kibutz Kfar Aza.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.
Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas raptou mais de uma centena de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns na Faixa de Gaza.
O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
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