4 em cada 5 israelitas responsabilizam Netanyahu pelo ataque do Hamas

Quatro em cada cinco israelitas responsabilizam o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pela ofensiva levada a cabo no sábado pelo movimento islamita palestiniano Hamas contra o território de Israel, segundo um inquérito hoje conhecido.

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Lusa
12/10/2023 15:30 ‧ 12/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel

De acordo com uma sondagem do Centro de Diálogo, 86% dos israelitas, incluindo 79% dos apoiantes do Governo de coligação, disseram que a incursão do grupo armado palestiniano foi um "fracasso" para o executivo chefiado por Netanyahu.

De acordo com o jornal Jerusalem Post, 94% dos inquiridos consideram que o Governo é responsável pela "falta de preparação" em matéria de segurança.

Mais de metade (56%) da população considera que Netanyahu deve demitir-se quando a guerra aberta com o Hamas terminar. Vinte e oito por cento dos que partilham esta opinião declaram-se eleitores da coligação governamental liderada por Netanyahu, o executivo mais à direita da história de Israel.

Além disso, 52% dos inquiridos também esperam que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, se demita. A maioria disse não confiar no Governo para liderar a guerra.

O movimento islamita Hamas - considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia (UE) -- realizou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque, Israel tem bombardeado, nos últimos seis dias, várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".

Segundo dados hoje avançados, o conflito já provocou cerca de 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza.

A estas vítimas mortais somam-se mais de 3.200 feridos em Israel e mais de 6.000 em Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam ter cerca de 130 reféns na sua posse, tendo o Governo israelita confirmado a identidade de 97 pessoas.

Israel impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Todos os pontos de passagem de Gaza estão encerrados, o que impossibilita a entrada de combustível para a central elétrica do enclave palestiniano ou para os geradores de que os residentes e os hospitais dependem, segundo as agências internacionais.

A Faixa de Gaza tem cerca de 2,3 milhões de habitantes, sendo um dos territórios mais densamente povoados do mundo.

Leia Também: Aeroportos sírios de Damasco e Alepo desativados após ataques israelitas

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