"Com a continuação dos crimes de guerra de [Benjamin] Netanyahu (primeiro-ministro israelita) e dos sionistas contra os civis em Gaza, com o cerco, o corte de eletricidade e de água e com a negação da entrada de medicamentos e água, foram criadas as condições para que os sionistas tentem um genocídio de todo o povo de Gaza", denunciou Abdolahian.
O chefe da diplomacia iraniana garantiu que a guerra em Gaza não é contra um grupo, ou seja contra o movimento seu aliado Hamas, mas antes contra todos os palestinianos.
Abdolahian esteve em Bagdade, onde reuniu com o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, antes de viajar para o Líbano, onde se encontrou com as milícias do Hezbollah, aliadas de Teerão.
A República Islâmica do Irão é um dos principais aliados do movimento islamita Hamas, autor do ataque a Israel no sábado, que celebrou com mensagens de felicitações.
Irão e Israel são inimigos, constituindo uma ameaça existencial mútua e competindo pela hegemonia regional, para a qual mantêm uma guerra encoberta com ciberataques, assassinatos e sabotagens.
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