Os responsáveis económicos dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido incluíram esta condenação numa declaração conjunta após reunião em Marraquexe, por ocasião da Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial.
O grupo islamita Hamas lançou sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, na operação denominada "Espadas de Ferro".
Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como "grupo terrorista" pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.
Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram hoje fontes oficiais das duas partes.
A declaração do G7 também expressa as suas condolências às vítimas dos terramotos em Marrocos e no Afeganistão e das inundações na Líbia.
Os sete países mais industrializados do mundo comprometeram-se ainda a prestar a assistência necessária aos países afetados por estes desastres.
O G7 reiterou também o seu firme apoio à Ucrânia, continuando "unidos na condenação da agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia" e instando Moscovo a pôr fim aos seus ataques às exportações de cereais.
Os líderes económicos do G7 sublinharam também que vão manter os seus esforços para fazer a Rússia pagar pela reconstrução da Ucrânia e reiterarão o seu apoio à imposição de sanções, bem como à prevenção da evasão dessas sanções.
Da mesma forma, reiteram o seu compromisso de apoiar os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento para combater os desafios das alterações climáticas e da insegurança alimentar e de apoiar as conversações do G20 sobre questões-chave como a dívida ou a revisão das quotas do FMI.
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