Espera-se que Austin se reúna com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse uma autoridade norte-americana, que falou sob condição de anonimato para discutir detalhes delicados da viagem.
A chegada de Austin ocorre apenas um dia depois da visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que prometeu apoio a Israel numa reunião com Netanyahu.
Falando hoje com jornalistas, Austin disse que os Estados Unidos estão a "trabalhar urgentemente para fornecer a Israel o que precisa para se defender, incluindo munições e intercetores Iron Dome".
A Casa Branca também anunciou hoje que os Estados Unidos começarão a operar voos para ajudar cidadãos norte-americano a deixar Israel, enquanto o país judeu se prepara para intensificar a ação retaliatória contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza.
A operação deverá começar na sexta-feira, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
O Governo norte-americano está a organizar pelo menos quatro voos 'charter' por dia com saída de Israel, segundo fontes familiarizadas com o planeamento.
O anúncio foi feito no momento em que a Casa Branca elevou para 27 o número de norte-americanos mortos nos combates. A guerra já custou pelo menos 2.600 vidas de ambos os lados do conflito, desde que o Hamas lançou o seu ataque a Israel no último sábado.
Além disso, 14 cidadãos dos Estados Unidos em Israel continuam desaparecidos. A Casa Branca disse ainda que há norte-americanos entre as pessoas que o Hamas tomou como reféns.
As autoridades dos Estados Unidos estimam que entre 160 mil e 170 mil norte-americanos estejam em Israel, como residentes, turistas ou em alguma outra função.
Estima-se que entre 500 e 600 cidadãos norte-americanos estejam em Gaza, incluindo trabalhadores humanitários ou em visita a familiares.
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