Um jornalista morto e vários feridos em bombardeamento a sul do Líbano

Pelo menos um jornalista morreu e três outros ficaram feridos hoje num bombardeamento das forças israelitas ao sul do Líbano, onde se regista um aumento da violência desde domingo passado.

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© Getty Images

Lusa
13/10/2023 17:31 ‧ 13/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

'Rockets' caíram ao fim da tarde num setor onde se encontrava um grupo de jornalistas de pelo menos três órgãos de comunicação social diferentes, na aldeia fronteiriça de Aalma ech Chaab.

Dois dos jornalistas feridos quando o veículo em que seguiam foi atingido são uma correspondente e um repórter de imagem da Al-Jazeera, noticiou a estação televisiva, identificando-os como Karmen Bakhindar e Eli Brakhia, respetivamente.

Entretanto, a agência de notícias britânica Reuters emitiu um comunicado identificando o jornalista morto como o seu operador de vídeo Issam Abdallah, membro de uma equipa da agência no sul do Líbano a emitir em direto, e expressando "profundo pesar" pela sua morte.

"Estamos a procurar com urgência mais informações, a trabalhar com as autoridades da região e a apoiar a família e os colegas de Issam. Os nossos pensamentos estão com a sua família neste momento terrível", escreveu a empresa no comunicado.

A Reuters indicou ainda que outros dois dos seus jornalistas, Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh, "também sofreram ferimentos e estão a tentar obter cuidados médicos", o que perfaz quatro jornalistas feridos e não três, como anteriormente noticiado.

A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) informou que Israel atacou hoje à tarde vários pontos da área compreendida entre as localidades meridionais de Al Dhahira e Aalma ech Chaab, onde terão igualmente ocorrido trocas de disparos.

Desde o passado domingo, aquela zona fronteiriça foi palco de uma série de ataques cruzados entre as tropas israelitas, o grupo xiita libanês Hezbollah e fações palestinianas.

Nesse contexto, o Estado judaico atacou o território libanês com artilharia, bombardeamentos aéreos e, segundo a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW), também com bombas de fósforo, ao passo que o Hezbollah disparou vários mísseis para o norte de Israel e combatentes palestinianos realizaram uma incursão transfronteiriça, além de lançarem 'rockets'.

Tudo isto se enquadra na guerra em curso entre Israel e as milícias do movimento islamita palestiniano Hamas, no poder desde 2007 na Faixa de Gaza, na qual o Hezbollah ameaçou participar de forma direta "se as circunstâncias o exigirem".

[Notícia atualizada às 18h15]

Leia Também: "Há a guerra e depois... há isto", conta sobrevivente israelita

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