"Fui recebido hoje no Cairo pelo secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, Aboul Gheit. Discutimos a situação cada vez mais catastrófica nos territórios palestinianos ocupados", declarou Mahamat na sua conta da rede social X (antigo Twitter).
"Reiterei a posição da União Africana", acrescentou o político chadiano, sem fornecer mais pormenores.
Em 07 de outubro, Mahamat instou israelitas e palestinianos a porem termo às "hostilidades militares" para regressarem à mesa das negociações, depois de o Hamas ter lançado um ataque surpresa contra Israel a partir da Faixa de Gaza nesse dia.
O presidente da Comissão da União Africana (UA) manifestou então a sua "maior preocupação" com "as hostilidades israelo-palestinianas em curso, que estão a ter graves consequências para a vida dos civis israelitas e palestinianos, em particular, e para a paz na região, em geral".
Mahamat fez "um apelo urgente a ambas as partes para que ponham fim às hostilidades militares e regressem, incondicionalmente, à mesa das negociações para implementar o princípio de dois Estados vivendo lado a lado, para salvaguardar os interesses dos povos palestiniano e israelita".
O Governo israelita confirmou no domingo que mais de 1.400 pessoas foram mortas em Israel desde o início da guerra com as milícias de Gaza, em 07 de outubro, e que pelo menos 126 foram raptadas e feitas reféns na Faixa de Gaza.
De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, 2.329 pessoas morreram até agora na Faixa de Gaza em consequência dos ataques do exército israelita, que também deixaram mais de 9.000 feridos.
O grupo islamita Hamas lançou no dia 07 um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
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